Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.
Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar como você usa este site, armazena suas preferências e fornece conteúdo e anúncios relevantes para você....
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.
Carlos Roberto Biancardi, presidente do Sindicato Rural de Presidente Prudente (SP), conta que houve uma queda na oferta de boi gordo na região e os frigoríficos se viram forçados a melhorar os preços. Com isso, houve uma reação significativa e foram realizados negócios por volta de R$140 a R$145/@, com condição de pagamento de 30 dias e Funrural para descontar.
Antes da crise da Carne Fraca, do Funrural e das delações da JBS, o mercado encontrava patamares bastante elevados. Ele acredita que as perdas deverão ser recuperadas a partir de agora, já que o cenário de oferta em baixa deve se manter até outubro. Depois, com a entrada do período das águas, a oferta aumenta novamente.
A reação veio nos últimos 30 dias, no auge da seca, quando a oferta de animais prontos começou a se esgotar. Para o segundo giro, houve uma redução de intenção de confinamento em relação aos anos anteriores, que foi compensada, em partes, por queda nas cotações da soja e do milho.
Para Biancardi, um preço por volta dos R$150/@ seria justo para compensar o período crítico de prejuízos. Os frigoríficos, por sua vez, trabalham com escalas curtas, de um a dois dias – assim, espera-se que a demanda se mantenha nestes níveis para que possa haver o aumento nas cotações. Mesmo que alguns frigoríficos busquem produto em outros estados, o efeito não é tão grande.